terça-feira, 21 de abril de 2009

Lua Nova

Os meus ouvidos estavam inundados de água gelada, mas a sua voz parecia mais límpida do que nunca. Ignorei as suas palavras e concentrei-me no som. Porque havia de lutar se me sentia tão feliz? Mesmo quando os meus pulmões começaram a doer-me, ansiando por ar, e as minhas pernas ficaram com cãibras face ao frio gélido, sentia-me contente. Já me tinha esquecido do que era a verdadeira felicidade.
Felicidade, que tornava a morte algo bastante suportável.
Nesse momento, a corrente levou a melhor, empurrando-me repentinamente contra algo duro, uma rocha invisível na escuridão. atingiu-me firmemente o peito, como uma barra de ferro. O ar saiu-me dos pulmões, deixando escapar uma densa nuvem de bolhas prateadas. a água inundou-me a garganta, sufocando-me e causando dor. A barra de ferro parecia arrastar-se e afastava-me de Edward, mergulhando-me no negrume, em direcção ao fundo do mar.
«Adeus, amo-te». Foi o meu último pensamento.

in Lua Nova de Stephenie Meyer

Rendi-me ao inevitável...as palavras

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