sexta-feira, 28 de junho de 2013

Lisboa menina e moça


É, voltei. 
Deixei a capital em dia de greve (tive e acordar as 6h da matina à pala disso), fiz uma boa viagem para casa. Subi e desci a Bica a pé, andei por Alcântara e pelo Chiado. Comprei um livro (sempre que vou à capital compro livros, até parece que não tenho livrarias por cá), passei pelo Terreiro do Paço e vi montarem as coisas lá para o Tony. Estive sentada à beira rio e tirei muitas fotos e nenhuma ficou fixe. Andei de metro, de autocarro, de eléctrico e ainda pensei que ia morrer graças ao sr taxista que me vez voar dentro do táxi. 

Ri e bebi muitos copos, comi muito bem na Tasca Portuguesa e fui muito bem atendida. Bebi o meu frappuccino e comi uma cookie gigante. Vi os Bon Jovi e diverti-me muito.
Ficou a promessa de voltar em breve. Foram só 2 dias mas foram 2 bons dias com muita alegria, amizade, festa e poucas horas dormidas. 
Até já Lisboa que tanto adoro.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Devo ser das poucas, se não for quase única!!!


Devo ser uma das poucas mulheres que na hora de fazer uma mala ou arrumar um saco para um pequeno passeio só leva mesmo o indispensável. Roupa interior, roupa lavada só mesmo a necessária, creme para o corpo, pasta e escova de dentes, shampoo, liquido lentes e pouco mais. Está arranjado o saco para ir passar 2 noites fora. A minha mãe quando viu entrou em choque e faz-me pôr o guarda roupa, inclusive mais  sapatilhas que aquelas que pensava levar, quase todo dentro de uma mala do meu tamanho.
Irra que isto é coisa de me irritar. Eu sou demasiado prática e não tenho muita paciência para andar de transportes públicos, em dia de greve, com uma mala gigante...

domingo, 23 de junho de 2013

Das multinacionais #4

Pergunto: Será que a empresa está a mudar a essência da minha pessoa ou são as outras pessoas que não estão a aceitar a mudança?
Não acho que esteja a ser falsa. Como ser humano que sou gosto de aprender. Gosto de coisas novas. Gosto de saber fazer e acabo por dar sempre o meu melhor.
Não é tudo novo, o trabalho é o mesmo mas é feito de uma forma totalmente diferente. Eu fico motivada com a aprendizagem, tenho sede de aprender algo novo e que faça o meu cérebro mexer-se, desenvolver-se. Ao fim de 13 anos ainda tenho muito que aprender. Será que a minha sede de aprendizagem está a tornar-me uma pessoa falsa?!? 

Facebook #2


Momento fútil do fim de semana

A escolha da cor que vou pintar as unhas segunda feira. Só o posso fazer quando estou de férias e desta vez não será excepção. A indecisão fica pelo vermelhão ou pelo laranja. Nenhuma das cores está na moda mas são as que eu gosto, que é que se pode fazer :)

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Houston, we have a problem...

Eu não tenho paciência para as coisas perfeitas. A sério que não tenho. Adoro cozinhar e fazer doces, adoro toda a  parafernália da cozinha mas não tenho paciência para a perfeição. Não tenho paciência para fazer as coisas todas cutxi cutxi, todas certinhas e bonitinhas e perfeitas e sei lá. A própria palavra perfeição aborrece-se, cansa-me, deixa-me exausta. Eu acho que a imperfeição tem mais grandeza, sabor, carisma.
Eu sou um ser imperfeito por natureza e busco a imperfeição nas pequenas coisas... E eu que ando a tentar dedicar-me aos tachos e formas acho que estamos a desenvolver um grande problema.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

O problema deve ser meu, só pode!!!

Era para ter saído isto:
Receita e imagem retiradas daqui

E saiu isto:


tudo a ver uma coisa com a outra, certo? Eu acho que o problema é que na receita diz para pôr cacau e o cacau escurece o bolo. Juro que segui tudo direitinho...

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Tipo E.T. caído em hora de ponta num centro comercial

Foi assim que me senti assim que pus os pés na festa de aniversário do meu sobrinho. Cerca de 20 casalinhos mais os seus queridos rebentos a olharem para mim como se fosse um E.T.. 
Há 8 anos que faço um esforço descomunal para ir a esta festa, é que se ao menos houvessem pais solteiros interessantes mas agora assim... apanho valentes secas, oiço falar de todas as etapas das crianças e ainda levo com aqueles olhares do género:' solteira e sem filhos, vais ficar tia para sempre', ou então, uma mãe mais ousada olha para mim e para o seu marido que está a trocar duas ou três palavras comigo e dá aquele olhar:'afasta-te sua destruidora de lares'. Sério gente, é que nem me passa tal coisa pela cabeça...não fosse o amor ao meu sobrinho e iam ver que nem punha lá os pés.

domingo, 16 de junho de 2013

O que um corte de cabelo faz a uma pessoa!!!

Sinto-me como se tivesse feito a descoberta do ano. Quem não conhece esta música de tanto passar nas rádios. Esta música faz-me lembrar o verão, o calor e as músicas doidas que se dançam nas pistas de dança para engatar. E o quanto eu me divirto a ver o pessoal a dançar estas músicas. Mas vamos ao que interessa, o corte de cabelo.
Disto e desta música:

Passou para a música acima citada e para isto:



É caso para dizer que foi uma mudança enorme, quer a nível de estilo musical como de aparência. Mas também digo que sem barba não. Não sou grande fã, nem gosto muitos das músicas dele mas que em certas fotos tá cheio de pinta, lá isso está. 

quarta-feira, 12 de junho de 2013

O pular da fogueira

Quando era miúda mantínhamos a tradição lá por casa e na véspera dos santos pulávamos a fogueira. Este acontecimento era sinónimo de festa. Juntava-se sempre alguma família e fazíamos várias fogueiras e passávamos um bom bocado naquilo. Era muito divertido. As saudades e as recordações são mais que muitas. Hoje, aqui na cidade não há nada disso. É pena as crianças não crescerem com estas pequenas tradições.

Das multinacionais #4 - Nem tudo são espinhos

Ando de rastos, não sei o que é dormir mais de 5h por noite (e que falta me fazem mais 3h para ser a noite de sono perfeita), ando com os níveis de stress nos picaros, mas, soube-me tão bem ouvir: 'Tenho reparado que te estás a esforçar por acompanhar o barco, continua assim que vais bem!'
E por apenas 5 segundos consegui respirar de alivio, relaxar e sorrir. Naquele momento senti que valeu a pena todo o esforço até agora. Passados esses 5 segundos voltámos ao stress anterior, pois, parar é morrer e tenho de por tudo em dia, interiorizar estas mudanças todas e rezar, rezar muito, para que eles continuem a achar que faço um bom trabalho.

segunda-feira, 10 de junho de 2013

O mundo é tão pequenino, mas tão pequenino

Que é coisa de me deixar assustada.

Big, Big mistake!!!

Era lindo não era?!?
Daqui a um ano estará desta cor novamente
e com este tamanho :)
Eu já pintei o cabelo de quase todas as cores (estou a ser 100% exagerada, mas não importa). Todas as cores estão relacionadas com fases da minha vida. Em adolescente quis o cabelo vermelhão. Fica-me lindo, obviamente. Parecia um fósforo ambulante. Depois veio a fase do cabelo preto. Primeiro preto simples que com preto nunca me comprometo. Depois o preto com reflexos azuis. E agora andava com uma cor de burro quando foge, assim tipo ruivo, que por sinal. umas pessoas acham que me fica a matar, a outras, que fica de matar. 
A minha cabeça mais parece um arco-íris em dias de tempestade. Mas, isto de ter uma irmã cabeleireira tem destas coisas, cores novas sou eu que experimento para ver como fica, cortes novos sou eu que experimento para se ter uma ideia. Só para idealizarem a coisa, já tive a fase em que parecia um autêntico caniche, pois tive de experimentar umas produtos para ondulação.
Mas pronto, sobre o grande e terrível erro, pois bem, aqui a a Gaja tinha saudades do seu longo cabelo preto. Andei a ver fotos e pimba, quero muito ter o cabelo desta cor outra vez.
Fui pro salão da mana fazer o choradinho: Ah e tal já estou farta desta cor, quero preto novamente!!!
A mana só me dizia: Gaja Maria, olha que se pintas dessa cor para voltares à cor inicial é uma grande porcaria.
Eu apelava: Eu nunca vou querer voltar, quero mesmo preto. Nunca me vou cansar do preto...
Pois bem, passaram 2 meses e eu já não posso com o cabelo preto. Quero o meu cabelo cor de burro quando foge. Quero a minha identidade de volta. Quero ser eu outra vez.
E agora a mana diz: Eu bem te avisei, agora levas um ano para conseguir chegar aquela cor que eu não vou por descolorante no teu cabelo que ainda ficas a parecer um rato.
Moral da história, eu não quero parecer um rato. Eu quero ser eu novamente e vou ter de esperar um ano. Mas durante esse ano vamos ser loucas e fazer os cortes mais parvos que se possa imaginar :)
E pronto, da próxima vez que decida mudar a cor do meu frágil cabelo é caso para pensar duas vezes. Tenho mesmo de interiorizar que não é mudando a embalagem de fora que vou esquecer o que quero esquecer, é um processo interior.

sábado, 8 de junho de 2013

Das multinacionais #3

Não sei que pessoas têm eles a trabalhar para eles noutras lojas, mas só podem ser máquinas e não  seres humanos. Somos três pessoas responsáveis mas sinto que de momento sou só eu. Tudo sobre os meus ombros e muito trabalho, só tenho que dar o meu melhor. É nisso que estou concentrada. Se eu sobreviver a este verão e não for despedida faço uma festa com direito a foguetes.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Fiquei triste

E continuo a perguntar, se existe um Deus porque é que inocentes crianças continuam a ser levadas pelo FDP do cancro?

terça-feira, 4 de junho de 2013

Anna Karenina


Não gostei nada do filme, fiquei com a sensação de que quem não leu o livro não vai perceber patavina daquilo. Sei que não é nada fácil passar 900 páginas para 120 minutos de filme mas, mais valia terem feito dois filmes e explicar melhor a história. O livro é bastante interessante mas, para mim, também não foi o suficiente. Diziam mal de Eça de Queirós por causa das descrições...Pai Nosso do Céu, Tolstoi é mil vezes pior. Gostei do livro no seu todo, mas tem partes que me deixava dormir literalmente falando. 



Primeiro estranha-se, depois entranha-se.

Quando perdemos alguém que não queríamos perder passamos por aquela fase catastrófica. Perdemos o apetite, muitas coisas deixam de fazer sentido, não fazemos nada sem que hajam flashes na nossa cabeça de pequenas situações que queremos recordar, voltar a viver e nunca perder. Vivemos de uma forma que não é viver, é levar a bola para a frente só mesmo porque somos obrigados. É como se nos retirassem a loucura de viver, sorrir, o chão que pisamos. São noites mal dormidas, pesadelos constantes, lágrimas e mais lágrimas que mais parece uma tempestade. É um sobreviver que dói, custa, magoa, mas que nos faz pôr pé à frente de pé para que consigamos seguir a nossa vida.
Infelizmente, na vida acabamos por perder muitas pessoas que amamos e não queríamos. Perdemos pessoas que infelizmente não continuam entre nós e perdemos as outras pessoas, aquelas que continuam a vida delas como se nada fosse e deixam a nossa como se um tornado nível 5 tivesse passado pelo nosso coração. 
Não  digo que aquelas pessoas que nos deixam porque chega a hora delas não nos deixe no mesmo estado, mas aí, além do sentimento de injustiça e de tristeza que nos invade pela perda de uma pessoa querida e que nos fará falta para o resto da vida e que nunca poderemos voltar a abraçar, encontrar o conforto do colo, as palavras sábias, os mimos, a compreensão, entre outros mil sentimentos que nos irão fazer falta e que jamais poderão ser substituídos, sabemos que essa pessoa não volta mais. Sabemos que acabou. Por mais que a amemos sabemos que não vai voltar.
Mas voltando ao, amor e ao rasto de destruição de tornado nível 5 que faz na nossa vida, a perda de um amor faz-nos ter de aprender a viver. E já aprendi a viver algumas vezes, não muitas porque também não ando por aí a amar tudo o que mexe. Mas já conseguiram roubar-me o chão debaixo dos meus pés assim umas duas a três vezes. Talvez umas com mais intensidade que outras. Não digo que tenha amado loucamente essas pessoas, mas para o meu chão tremer é porque foram de certa forma importantes.

O pior desta perda é a amizade que se vai pelo cano de esgoto. Não é fácil ser amigo daquela pessoa com quem já partilhámos uma idealização de vida. Pelo menos eu não consegui, ainda hoje falo com algumas pessoas que permaneceram na minha vida mas sei que não é o mesmo, nunca pode ser.
A segunda coisa pior é a mentira. Sempre ouvi dizer que a verdade dói uma vez e a mentira dói sempre e é pura verdade. Não consigo lidar muito bem com a mentira e muitas vezes estas coisas estão relacionadas com a mentira, pois as pessoas não devem assumir algo que não sentem, ou, pelo menos devem sempre abrir o jogo.

Enfim, mas onde queria eu chegar... há era aquela fase em que já reconstruímos a nossa vida e que o tornado nível 5 é só uma visão lá bem no fundo do caminho que deixámos para trás. Pois bem, esse caminho é demasiado complicado e é muito variável. É uma luta constante mas que é possível ultrapassar e que com o tempo, oh esse sacana que é o nosso melhor amigo nesta situação, chegamos à total reconstrução.
Esse é um dos caminhos com mais atribulações pelo caminho. Por vezes as outras pessoas não facilitam, às vezes aparecem como que por milagre. E as redes sociais são uma merda nisto do superar o amor. Passam a vida a nos espetar na cara coisas que não queremos ver, relembram-nos do que não queremos e fazem-nos encarar coisas que são capazes de nos levar às mazelas iniciais. Mas é como tudo na vida, a perda do amor primeiro estranha-se, depois entranha-se. 

Lets talk about maternity

 Aquelas coisas que só pensamos que acontece aos outros. Ups, Estou Grávida!! E agora?!? Pois é 2021 acaba com uma promessa que 2022 será um...