sábado, 5 de dezembro de 2009

Pensamentos dispersos


Às vezes pergunto-me se nos dias que correm as pessoas ainda amam…
Pergunto-me se ainda gostam daqueles pequenos defeitos que fazem de nós o que somos… Se ainda se desejam… Se ainda querem amar… Se querem aquele aconchego… Se querem alguém ali que não se questione o porquê de estar ali, simplesmente está porque o seu coração diz que é ali que deve estar…
Sei que pareço doida por isto, mas o amor faz-me alguma confusão ao sistema nervoso. Possivelmente sou mais uma daquelas pessoas frias que não amam com medo de serem magoadas. Ou que já foram tão magoadas que têm medo de se magoar outra vez.
Simplesmente o amor assusta-me, mas não é por isso que não quero amar e ser amada. Se tenho medo que me magoem, tenho, mas é um risco que estou disposta a correr.
Agora o que não entendo é aquelas pessoas que dizem amar, amar como se o mundo fosse acabar, pregam aos sete ventos que amam aquela pessoa, que são os melhores dias das suas vidas e que passado um mês o amor acaba e que é tão simples como apanhar o próximo que por acaso está ali ao lado.
Não acredito que haja um tempo mínimo ou máximo para nos curarmos de um desgosto de amor, mas também, não acredito que quem ama de verdade se possa apaixonar na semana a seguir. Faz-me alguma confusão estar aqui a dizer que amo um gajo qualquer hoje, mas daqui a uma semana dizer que afinal amo aquele ali do lado.
Acho que o amor é mais do que isso, se já amei um dia não sei… espero que esse dia chegue e que ainda não tenha passado porque quero amar de verdade… agora se vou gritar a sete ventos que amo uma pessoa, pelo menos que seja sincero, verdadeiro e único. O mundo não precisa de saber se tenho ou não namorado, se estou com alguém ou não, mas acho que nos dias que correm o mundo precisa de saber dos amores de verdade. As pessoas hoje não amam apesar de o dizerem muito mais do que se dizia no passado.
Antigamente casavam por obrigação, porque era destinado e tinham de partilhar a vida muitas vezes com um desconhecido o que originava a casamentos baseados em amizades e traições.
Agora, as pessoas casam por diversão, para mostrarem à sociedade que se amam, mas à mínima adversidade separam-se e é assim que o amor acaba.
Eu quero amar, mas quero que seja mesmo amar. Se estou a exigir demais? Estou ,mas não estou aqui por menos.

10 comentários:

  1. Percebo-te muito bem... Até já falei disso no meu blog. Tenho um medo terrível de já ter amado sem saber... ou de nunca ter amado ou de não ser capaz de amar. Às vezes chego a pensar que esse amor único que tu falas não existe. É só especulações de pessoas apaixonadas (atenção à distinção ente amor e paixão que são tão fáceis de confundir...) são histórias bonitas da cinderela. E só.

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  2. Já pensei muitas vezes dessa maneira.
    As pessoas já não sabem o que é amar! parece que amam só para dizer que amam... ou porque precisam fingir que amam para se sentir bem. Se calhar até dizem que amam para se convencerem!
    Eu tenho muito medo de dizer que amo, porque tenho medo de estar a impingir algo a mim própria mas também porque não quero induzir ninguém em erro, não quero magoar alguém que pode ser muito, mas muito querido para mim ao dizer que amo e depois vir a descobrir que afinal não... mas posso amar sem dizer, através de gestos de carinho não pensados...instintivos.

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  3. Podia deixar aqui um post enorme... mas só vou dizer que "assino por baixo"... E espero que esse acontecimento ainda esteja para vir! Também não o faço por menos!

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  4. como concordo com o que dizes! Sei que neste momento amo a pessoa com quem estou e sei que se acabasse demoraria muito tempo a recuperar... o amor, quando é amor, não é descartável!

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  5. Concordo com tudo o que disseste... também eu tenho um medo terrivel do amor... também porque já fui mt magoada...sinto-me "traumatizada". Contudo sigo em frente e corro riscos, até um dia encntrar o verdadeiro amor ( se é que ele existe... pois também já estou um pouco descrente)

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  6. E como sabemos se amamos se nunca o sentimos antes?

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  7. Ja diziam os antigos que para se esquecer um grande amor nao ha nada como arranjar outro.
    Eu ca nao sou apologista disso e assim como tu tambem nao acho que exista um "prazo" para se esquecer um desgosto.
    Mas tambem nao deves pensar que por te terem feito sofrer uma x, te vao fazer sofrer sempre.
    Mas olha que eu tb sofri muito e depois apaixonei me pelo meu B. e dura ate hoje...
    E nao voltei a sofrer...
    Beijinhos.
    Kitty

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  8. compreendo-te, eu às vezes tb não percebo essas pessoas que o amor só dura um mês....


    bjux

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  9. Sábias as tuas palavras :"nos dias que correm o mundo precisa de saber dos amores de verdade" ;)

    Adorei o post ;)

    Beijito!*

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  10. eu também queria... ou melhor também quero... vamos ver se o pai natal repara em mim xD... e manda uns pozinhos de paixão xD

    beijocas

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